sexta-feira, 22 de março de 2013
Impunidade inalterável
Ah, a Constituição quase um texto sagrado no nosso país. Nele estão inscritos direitos e deveres baseados na Declaração Universal dos Direitos Humanos com os quais concordo, com os quais simpatizo, os quais penso estarem corretos.
Todavia, a Constituição, a nossa em concreto, vai além. Descaradamente, introduziram-se outras leis que pouco a pouco contaminaram aquilo que devia ser um texto do povo para o povo.
As leis são feitas pelos advogados para que apenas eles as entendam. A maioria das leis que temos servem pura e simplesmente para alimentar os interesses dos poderosos. O povo, o cidadão comum perde-se nas entrelinhas, é multado, posto atrás das grades, é sumariamente injustiçado.
Os grandes, os senhores, os barões escondem-se atrás dos advogados cobardes que escrevem leis que servem alguns e não o povo. Consequentemente, os verdadeiros criminosos riem-se e dançam nos tribunais, servindo-se de entrelinhas obscuras para não serem punidos.
Temos uma justiça doente, nojenta e contaminada pelas mãos daqueles que todos os dias se riem de nós, congratulando-se com o bom trabalho que fizeram. Mergulharam o país numa imundice que nos sufoca a nós, os cidadãos comuns, que não encontram saídas e desesperam pelo ar que se lhes escapa dos pulmões.
O nosso país está definitivamente podre.
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