sexta-feira, 22 de março de 2013

Impunidade inalterável


Ah, a Constituição quase um texto sagrado no nosso país. Nele estão inscritos direitos e deveres baseados na Declaração Universal dos Direitos Humanos com os quais concordo, com os quais simpatizo, os quais penso estarem corretos.

Todavia, a Constituição, a nossa em concreto, vai além. Descaradamente, introduziram-se outras leis que pouco a pouco contaminaram aquilo que devia ser um texto do povo para o povo.

As leis são feitas pelos advogados para que apenas eles as entendam. A maioria das leis que temos servem pura e simplesmente para alimentar os interesses dos poderosos. O povo, o cidadão comum perde-se nas entrelinhas, é multado, posto atrás das grades, é sumariamente injustiçado.
Os grandes, os senhores, os barões escondem-se atrás dos advogados cobardes que escrevem leis que servem alguns e não o povo. Consequentemente, os verdadeiros criminosos riem-se e dançam nos tribunais, servindo-se de entrelinhas obscuras para não serem punidos.

Temos uma justiça doente, nojenta e contaminada pelas mãos daqueles que todos os dias se riem de nós, congratulando-se com o bom trabalho que fizeram. Mergulharam o país numa imundice que nos sufoca a nós, os cidadãos comuns, que não encontram saídas e desesperam pelo ar que se lhes escapa dos pulmões.

O nosso país está definitivamente podre.

quinta-feira, 7 de março de 2013

As palavras de Joana Manuel


Hoje, cedinho pela manhã, deparei-me com o vídeo da intervenção da actriz, Joana Manuel numa conferência intitulada « Em Defesa de um Portugal Soberano e Desenvolvido » que se realizou no dia 23 de Fevereiro deste ano.

Com atenção ouvi, absorvi e reflecti sobre as palavras que esta jovem disse. Identifiquei-me com as palavras, questionei-me sobre o que pensam as pessoas que antes lutaram por um futuro melhor para os filhos e que agora assistem tristes e desamparados, à retirada de direitos adquiridos aos longos dos anos.

Com mágoa, presenciam a falta de perspectivas e horizonte para os jovens que embora mais qualificados que antes, dizem que são inexperientes demais e nada do que façam (licenciaturas, mestrados, doutoramentos, cursos profissionais, workshops, estágios não-remunerados, etc) é o suficiente para que lhes seja dada uma oportunidade. Parece que nunca somos bons o suficiente para nada. E nisto, não só os jovens, mas também muitas outras faixas etárias se podem rever naquelas palavras dita pela actriz Joana Manuel.

E das frases que mais marcaram foram sem dúvida:

“Não vejo nada. Mas mais grave do que roubarem-nos o futuro é roubarem-nos o presente.”

“É uma espécie de espelho invertido. Não sei se basta passar através dele, como a Alice. Um dia vamos mesmo ter de parti-lo.”



quarta-feira, 6 de março de 2013

Crianças mal-educadas




Pensei que hoje iria ficar pelo post anterior, mas depois de ter visto uma partilha no Facebook, resolvi também deixar algumas palavras sobre a educação ou a falta dela nas crianças. Dêem uma vista de olhos no que Henrique Raposo escreveu no expresso: As crianças não são hiperactivas, são mal-educadas.

Quantas vezes já não pensei no mesmo? Atenção, não estou a negar a existência de crianças hiperactivas. Elas existem, porém, não em quantidades tão alarmantes como se pensa. Sou da opinião que a esmagadora maioria dos casos estão simplesmente relacionados com os pais que decidem que não querem perder tempo a educar os filhos. Resultado? Temos autênticos espectáculos em locais públicos em que uma criança é arrastada pelo chão enquanto grita com todo o ar que tem nos seus pulmões. Haverá quem pergunte se estão a matar alguém, mas não. Estão simplesmente a arrastar o filho no meio do shopping apinhado de gente porque não compraram o brinquedo ao menino.

E o que dizer quando vejo algumas respostas completamente inacreditáveis que os filhos dão aos pais, avós ou outros familiares? Infelizmente, já vi imensas cenas que me deixaram quase escandalizada e com vontade de cometer um acto de loucura e pôr a mão em cima daquela criança que claramente, não levou as palmadas que devia. Estes meninos não são hiperactivos ou estão deprimidos ou qualquer outra treta que os psicólogos inventaram, eles são e afirmo com grande certeza, um bando de putos mal-educados a quem não se impõe limites e nem se mostram as consequências!

Ser pai ou mãe é muito mais do que fazer um filho! Pressupõe responsabilidades! Pressupõe obrigações e uma das fundamentais é EDUCAR!
Portanto, se não têm educação e não a podem proporcionar, poupem os outros e não tenham filhos que não pretendem EDUCAR!

Tenho dito!


Aproveito e deixo aqui um sketch genial do programa Vaya Semanita que diz exactamente aquilo que penso sobre certas patologias!


Movimento Pela Água - Privatização da Água a Referendo


Passando por aqui apenas para pedir que subscrevam esta petição que se ergue em defesa da Água que é mais um dos bens que o Governo pretende privatizar.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

E se não fosses remunerado será que sequer irias querer governar?




É uma coisa que me pergunto com frequência. Se ter um cargo político, fosse uma espécie de voluntariado fruto da boa vontade de alguém, sem receber qualquer tipo de remuneração ou benefício do Estado, será que continuaríamos a ter tanta gente interessada na política?

Quando digo 'tanta gente interessada na política' refiro-me aquele grupo particular de pessoas que desde que conheceu os benefícios da vida política, não desejam de forma alguma deixar essa vida dourada. Embora também seja verdade que outros também estão à espera da sua vez.

Isto veio a propósito de quê? Ora bem, acabo de me cruzar com uma notícia que fala sobre o crescente número de anúncios de emprego que não oferecem qualquer tipo de remuneração. Ao ler aquilo, pensei porque não incluir a política nesse sector não remunerado. Uns falarão em demagogia, outros aplaudiriam...

Pergunto-me quantas vezes terá o "Grândola Vila Morena" que ser cantado para que o desespero de um povo fustigado, alcance algum resto de sensibilidade social que ande por ali perdido neste Desgoverno!

Pergunto-me até que ponto precisará o Sr. Miguel Relvas ser enxovalhado para entender que devia ter vergonha na cara?

Pergunto-me (à semelhança de Ricardo Araújo Pereira) se alguma vez o Ministro Vítor Gaspar terá tido contacto com um ser humano. Para ele somos números e acho que nem com os números, aquele panasca sabe trabalhar. Às tantas, os estudos caros não lhe serviram de nada porque deve ter passado de ano para ano, a olhar para as respostas do colega do lado que devia ser tão ou mais burro do que ele.

Pergunto-me se o Sr. Passos Coelho realmente acredita nas coisas que diz ou se encontra ele próprio iludido com as mentiras que não pára de cuspir para cima do povo português.

Pergunto-me onde a o Sr. Presidente da República que não é mais do que uma múmia que só ali está para ganhar os seus "trocos" e pelas costas, rir da paciência e passividade do povo português.

Pergunto-me quando é que o Seguro se vai aperceber de que ninguém o quer à frente do PS e que com ele ali, o PS nunca vai ganhar porra nenhuma!

Pergunto-me se os partidos mais pequenos farão parte da solução.

Pergunto-me se os poderosos algum dia deixarão de olhar para os próprios bolsos e passarão a olhar para o povo como pessoas merecedoras de uma vida digna.

Pergunto-me onde anda a solução...

Pergunto-me quanto mais teremos todos que suportar e se nós, não seremos a solução...




O POVO É QUEM MAIS ORDENA!

Tradução Chinesa de Alberto Caieiro


Uma das mais conhecidas editoras chinesas, Commercial Press vai publicar as obras de Fernando Pessoa.

Como diz a notícia do Público, foi feita a primeira tradução dos poemas do heterónimo, Alberto Caeiro que será lançada em Pequim. A tradutora responsável por essa e pelos vistos, pelas traduções que se seguirão da obra de Pessoa, mostra-se ansiosa por ver qual será a reação do público chinês a esta obra. Afirma, no entanto, que certamente não será a mesma que têm os povos ocidentais.

Contudo, segundo a mesma, já mostrou as suas traduções a alguns poetas chineses que ao que parece, gostaram imenso da obra de Pessoa.

Gostava imenso de saber chinês nestas alturas para ver como terá sido feita esta tradução. Não é que pense que esteja mal, até porque não posso julgar sem conhecer os fatos. Porém, sendo este uma das formas mais complexas de tradução - a tradução literária - seria interessante verificar os métodos utilizados pela tradutora para resolver os inúmeros problemas que acredito que tenha encontrado.

Mesmo assim, espero que o público chinês aprecie tanto o nosso Pessoa, como cá também o apreciamos (não tanto como se deveria, é verdade...)

Consultem a notícia na íntegra no jornal: Público

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Questões acerca da Interpretação


Por opção consciente, ou seja, por saber que as minhas capacidades em tradução concentram-se sobretudo a nível da escrita e não tanto (ou quase nada) a nível do discurso oral, não escolhi Interpretação como uma das cadeiras que poderia ter dito neste primeiro semestre do 2º ano do Mestrado de Tradução e Serviços Linguísticos da FLUP.

No entanto, isso não significa que não fique intrigada acerca de algumas questões levantadas em outras aulas à cerca dos problemas que podem surgir durante a interpretação, onde a capacidade de decisão e raciocínio devem funcionar numa questão de segundos.

Hoje pela manhã, quando abri o meu Facebook, vi a seguinte imagem:

Retirada da página: Translators do it better

Entre outras questões em algumas aulas discutimos a possibilidade de estarmos numa situação em que o orador dissesse algo que não pudesse ser traduzido, como por exemplo, no caso de ter um conteúdo especificamente cultural, isto é, no caso de uma piada apontar características de uma determinada cultura que não existem ou nem sequer fazem sentido para o público-alvo que aguarda a tradução. O que fazer?
Ao que parece entre ficar em silêncio ou pedir para que as pessoas se riam porque foi feita uma piada que não pode ser traduzida, a segunda opção parece mais acertada embora o público menos informado, possa pensar que isso é uma desculpa usada pelo intérprete usada para esconder a sua incompetência.
É um daqueles casos em que como diriam os brasileiros "Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega".

Outro problema levantado também em algumas aulas que tive foi o seguinte: imaginemos que numa Conferência envolvendo diversas personalidades importantes de vários países, nós estamos a servir de intérpretes a um político em específico que procura estabelecer uma boa relação com outro que tem uma proveniência diferente. A conversa decorre normalmente só que a certa altura, o nosso cliente, aquele para quem trabalhamos, diz algo que sabemos que é ofensivo. Limitamo-nos a transmitir o que foi dito?
Sempre me questionei muito acerca de uma situação destas. Se dizemos a verdade, ou seja, apenas transmitimos o que foi dito, corremos o risco (ridículo, mas real) de que o ouvinte nos espete um banano antes de se atirar ao nosso cliente. Se mentimos ou suavizamos as coisas, não estamos a ser fiéis à nossa doutrina de trabalho.
Ensinaram-nos que independentemente do que estivermos a ouvir, devemos comportarmo-nos como máquinas e transmitir a mensagem, ignorando as consequências já que não foram provocadas por nós.
Sinceramente, custa-me um pouco aceitar tanto uma ideia como outra. Se por um lado, somos fiéis à mensagem, não evitamos um conflito que se calhar poderia ser atenuado com alguma explicação, se por outro lado, suavizamos as coisas, não estamos a cumprir o nosso trabalho.
Seja como for, não se pode esquecer que um intérprete é uma pessoa e portanto, manter a subjectividade  existente em todos nós, não é uma tarefa assim tão simples quanto isso.


Agora mudando um pouco de assunto, hoje vi também outras coisas de interesse na internet, nomeadamente a informação acerca de oportunidades de estágio em Portugal, embora a remuneração não seja nada por aí além, pode ser algo que enriquecerá os currículos.
Podem informar-se com mais detalhes na notícia original: Estado abre 1900 estágios para jovens até aos 30 anos
E por falar em enriquecer currículos também a Comissão Europeia abre vagas para estágios remunerados, podem consultar mais informações na notícia: Comissão Europeia abre 650 vagas para estágios remunerados.

Por fim, para animar um pouco o dia, ainda no âmbito da temática da tradução deixo-vos o link para um post deveras engraçado do Andrés Neuman: Conversaciones con mi traductora (y su vecina).

Até breve!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ontem foi clássico e ... é isso!




Ontem, após uma tarde de trabalhos relativos à Faculdade, coloquei os auriculares e comecei a ouvir um jogo em que nos primeiros 15 a 17 minutos foi e bem caracterizado como electrizante!

Não escondo, sou Benfiquista e estive a torcer o tempo todo pela minha equipa que primeiramente, ouvi apenas pela rádio e depois vi algumas partes através da internet embora a conexão não estivesse grande coisa e fosse bem mais simples, ouvir o relato em tempo real através da TSF.

Como era esperado, existiram os casos! Foras de jogo mal assinalados, sim, admito que sim embora seja "engraçado" observar que em 20 faltas, o F.C.P leve um único cartão amarelo e em 16 faltas, o SLB leve três cartões amarelos. Quando finalmente vi o Moutinho a levar um cartão, pensei « Bom, agora ou vem aí o vermelho para o Benfica ou um golo do Porto, ou até ambos ». Se seria correcto mostrar um vermelho ao Benfica? Sim, seria. Não foi e agora, o que querem que se faça? Ao Benfica no passado também pouco ou nada adiantou queixar-se de coisas evidentes, se ao Porto acontecer o contrário, evidentemente há algo errado no sistema.

Ah, como foi possível ao Matic ou ao Maxi Pereira terminarem o jogo? Não sei, mas o Cardozo jogou a maior parte do tempo com uma espécie de turbante e o Aimar teve uma entrada nas pernas e não me lembro de se ter passado nada aí. Coisas que acontecem ...

Não vou crucificar o Artur. Cometeu um erro, acontece! O Cardozo também falhou aquele que golo que nos poderia ter dado a vitória e nem por isso, insultá-lo a ele ou a qualquer outro jogador ou até mesmo o treinador vai mudar a realidade. Temos é que seguir em frente, ainda há muito campeonato pela frente!

Quase me esquecia, por causa desse golo que não aconteceu, houve um erro e pelos vistos num site da Liga apareceu durante 30 SEGUNDOS que o Benfica estava em vantagem por 3-2. Repito, 30 SEGUNDOS!
Ora, o Sr. Pinto da Costa quase rasgava as vestes porque estava escandalizado com tal erro. Se o contrário tivesse acontecido e fosse o Luís Filipe Vieira a rasgar as vestes por motivos semelhantes também acharia ridículo. Pergunto eu, mas isso influenciou de alguma forma o resultado? Teve repercussões na realidade?! O que é que isso interessa? Ninguém pode cometer erros? Por acaso esse senhor nunca cometeu uma gaffe? E é triste que se sirva disso para dizer pelos vistos havia quem já tivesse a colocar no site o resultado desejado. Oh, Pinto da Costa... por favor! Menos!

E desculpem, só que tenho que dizer. A resposta do Luís Filipe Vieira quanto aos comentários do Vítor Pereira sobre a arbitragem foi genial!
A situação foi a seguinte:

Jornalista: "Como é que encara as palavras do treinador do Porto que se queixou da arbitragem?"
LFV: "Deve haver aí algum equívoco pois o Pinto da Costa disse que só os burros é que falam de arbitragem"


E não é que há fantasmas que voltam mesmo para nos assombrar?
Acrescento também que nos últimos minutos, o Sr. Vítor Pereira estava claramente a jogar para o empate. Tendo em conta, a força de ataque do F.C.P esperei que lutasse até ao fim, porém aquela substituição já em  tempo de compensação em que até houve espaço para uma troca de abraços, deixou claro o objectivo daquele jogo.

Agora que expus aquilo que queria falar sobre o jogo de ontem, há outra coisa que queria destacar e que tomei conhecimento através da página de Facebook: Cabelo do Aimar. Observem esta imagem fantástica.


Se ninguém notou o erro, por favor, façam o favor de regressar à escola e prestar mais atenção às aulas de português!
Algo muito comum em Portugal é assistir as mais altas instituições manifestarem o seu descontentamento face a acontecimentos desportivos, nomeadamente no âmbito do futebol. Contudo, quando algo tão vergonhoso quanto isto acontece, estou quase 100% que ninguém quer saber e não se mostra indignado.
O povo pode escrever tão mal quanto quiser porque o que interessa é o futebol!
Podem argumentar, ah e tal, é uma gaffe.
No meu ponto de vista, custa-me acreditar visto que vejo mais gente do que gostaria a escrever verbos desta forma. O mais grave para mim é que aparece num canal de televisão que em princípio devia passar a informação de forma correcta. Tanto em termos de conteúdo como em termos gramaticais!

Mas claro, disto ninguém vai falar na televisão ou nos cafés nos próximos dias ...

Não interessa. Enquanto houver bom futebol, se a televisão que devia ter profissionais bem formados a trabalhar continuar a passar erros destes, continua tudo bem.

Estamos em Portugal ;)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Solidariedade



Foi com agrado que ao abrir o Facebook, a primeira notícia que vi, falava sobre esta reportagem da SIC. Normalmente, sou logo confrontada com más notícias, por isso esta fez com que o dia começasse de forma diferente. A reportagem fala sobre a história de um sem-abrigo, que o é há 16 meses, vítima do desemprego. Ora sem emprego, ficou sem casa e portanto, passou a viver nas ruas com o seu melhor amigo, o seu cão.Assistam a Reportagem na íntegra, vale a pena :)

Ao senhor Mário José da Guia foi-lhe dada a opção de viver numa habitação social, só para isso, teria que abandonar o seu melhor amigo uma vez que não aceitavam animais. O que ele fez? Recusou um tecto e todas as noites dorme no frio das ruas, protegido por Tom. Confesso que essa atitude me tocou e me fez pensar naquela velha frase que diz "Quem menos tem, muitas vezes é quem mais dá". O que este senhor tem é pouco ou quase nada, mas o que tem, divide com aquele que todos os dias está ao seu lado e ouve os seus lamentos.

Todavia, após a reportagem da SIC, uma onda de solidariedade foi ao encontro deste senhor que agora passará a ter mais do que um tecto, mas também um emprego e alimentação. Resultado da Reportagem.
Fiquei feliz por ver este desfecho e por constatar que existe muita gente de bom coração que se comoveu e estendeu a mão a estas vidas tão injustamente castigadas.

Oxalá outros também sejam ouvidos.
Desejo tudo de bom a estes dois.

*


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Cacos


Haverá ainda muita gente em negação, mas sim, a Europa está em cacos. Sugiro que parem de censurar e condenar qualquer discurso que aponte esta realidade, já que essas vozes só estão a afirmar o evidente. A culpa não é do Reino Unido que continua a não acreditar na UE ( e só tem motivos para isso ).

Dentro de mim, existe um receio que cresce a cada dia que vejo mais e mais notícias que destacam a Xenofobia alarmante que percorre a União Europeia. Desde de líderes políticos a afirmarem que não são a Grécia, até confrontos físicos entre cidadãos que pensam que por darem uma bofetada num imigrante, tudo se arranja. Estes gritos xenofóbicos de ultimamente, relembram-me vagamente outros tempos, aos quais não queria assistir em primeira mão. Engraçado como rapidamente, as pessoas esquecem o passado e com ele as lições que se deveriam ter aprendido.

Esta não era a forma como queria iniciar o ano, a postar sobre coisas deprimentes, mas tentarei debruçar-me sobre outros temas nos próximos posts.

Até mais.